Com a ocupação americana após a segunda guerra mundial os mangaká (desenhista de mangás) passaram a ter influencias das histórias em quadrinhos ocidentais da época neste meio surge Osamu Tezuka (um mangaká dos anos 50) influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos, além de atribuir as características dos olhos grandes e bem expressivos.
Por isso, é lembrado por muitos no Japão como o “pai do mangá moderno”. Alguns destaque do autor:Jungle Taitei (Kimba, o Leão Branco) 1950—54. Mais conhecido no Ocidente como Kimba, o Leão Branco, este mangá estabeleceu uma das mais icônicas criações de Tezuka. Sua primeira obra seriada de longa duração segue as aventuras de Leo, o leão, e sua tentativa de suceder seu pai, morto por um caçador, como rei da selva. Em 1965, a Mushi Productions fez uma série animada baseada no mangá, a primeira animação colorida da televisão japonesa. Alguns fãs são de opinião que a história foi plagiada pela Walt Disney Company em 1994 como O Rei Leão e que Tezuka nunca recebeu crédito da Disney pela criação, muito menos dinheiro. Tetsuwan Atom (Astro Boy), 1952—68. A seqüência de Captain Atom faz de Astro Boy o personagem principal. Eventualmente, esta se tornaria a mais famosa criação de Tezuka. Em 1963, Astro Boy estréia como o primeiro programa comercial animado da televisão japonesa. O programa semanal de trinta minutos obteve altos índices de aprovação do público e da crítica, e gerou a primeira mania de anime no Japão.
No Brasil somente a versão de 2003 foi exibida. Diversas outras séries de Astro Boy têm sido feitas desde então. Ribbon no Kishi (A Princesa e o Cavaleiro), 1953—56, título que relata as desventuras da Princesa Safire, que precisa fingir ser um homem por que o trono da Terra de Prata só pode ser ocupado por homens. O mangá tem forte inspiração nos temas e estilos dos musicais do Teatro de Takarazuka a que Tezuka assistia em sua juventude. O próprio Ribbon no Kichi criou um gênero inédito no mundo, o de quadrinhos que tem como público alvo as meninas (chamado shojo) e estabeleceu muitos dos temas dos shoujos posteriores. Foi transformado em anime em 1967 e exibido no Brasil entre 1973 e 1984, com enorme sucesso.
Pra quem se interessar, aqui vai o link pra assistir online o último filme do Astro Boy, feito em 2009
Assista aqui.
Namastê!
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